quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Presley - A ararinha Azul (Filme Rio)

 Na vida real, a ararinha-azul só existia em uma área reduzida na Caatinga da Bahia, próxima ao município de Curaçá, no vale do Rio São Francisco. A caça ilegal e a derrubada de vegetação importante para a espécie ajudaram a aumentar a pressão de traficantes de animais sobre a ave, que foi capturada sistematicamente até sumir da natureza.O tráfico foi o principal responsável pela extinção da espécie. E o maior traficante mora hoje em Petrolina (PE)", diz Yara de Melo Barros, coordenadora do programa de reprodução da ararinha desde 1990 e diretora do Parque das Aves, em Foz do Iguaçu (PR). "A legislação ambiental é muito frágil. Quem é pego hoje com bicho ilegal é solto no mesmo dia".
O programa para conservação da espécie existe desde 1989, quando achava-se que ela estava extinta. O ornitólogo do Ibama Carlos Yamashita participou de diversas expedições em busca dos últimos indivíduos na natureza. "A espécie é visada há centenas de anos. Em 1900, às vezes apareciam ararinhas na Europa. Durante o século 20, a caça era praticamente monopólio de uma só família do Piauí, que depois começou a trabalhar com esse intermediário de Petrolina. Eles capturavam um ou dois indivíduos por ano, mas no começo dos anos de 1980 houve um racha familiar e um deles resolveu acabar com a festa, pegou 15 ararinhas de uma só vez", diz.
Yamashita chegou a ver três ararinhas na natureza em 1985. Elas sumiram e, em 1990, um último macho foi encontrado. Yara foi a campo e conversou com centenas de moradores em Curaçá, ajudando a criar um sentimento de identificação com a espécie, que passou a ser protegida pela comunidade. A cerca de 200 quilômetros dali, nos arredores de Canudos e Jeremoabo (BA), outro projeto liderado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tenta salvar a arara-azul-de-lear (Anodorhincus leari), também ameaçada, que tinha população estimada de 1.125 indivíduos na natureza em 2010.

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/04/conheca-presley-ararinha-azul-que-ajudou-inspirar-diretor-de-rio.html

Tráfico de Animais

Um dos mais lucrativos comércios ilegais do mundo é o tráfico de animais, que movimenta aproximadamente 20 bilhões de dólares por ano, sendo a terceira atividade clandestina que mais gera dinheiro, ficando atrás do tráfico de drogas e armas.

O tráfico de animais é configurado pela retirada de animais de seus habitats naturais e destinados à comercialização. Os destinos desses animais são zoológicos, colecionadores, laboratórios para fabricação de medicamentos, ou mortos, como a onça-pintada e jacarés, para terem suas peles ou outras partes do corpo retiradas e vendidas.




A liberdade roubada


Em razão da imensa biodiversidade brasileira, o país é um dos principais alvos do tráfico de animais, contribui com 10% dos bilhões de dólares arrecadados com a atividade. Além da grande variedade de espécies (peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios, entre outros), outro fator que contribui para essa prática no país é a falta de fiscalização e de punições severas. Traficantes são presos em flagrante várias vezes com diversos animais, no entanto, pagam fiança e respondem processo em liberdade. 

http://www.brasilescola.com/geografia/trafico-animais.htm

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Filos Invertebrados

VERMES(Platelmintos e nematelmintos)
Overmes pertencem ao Reino Animalia e a maioria é conhecida por apresentar corpo achatado ou alongado, sem pernas, mole, com a cabeça e a cauda praticamente iguais ao restante do corpo.
Possuem grande capacidade de regeneração, e geralmente apresentam ciclos de vida complexos que se alternam em fases sexuadas e assexuadas. Apresentam exemplares monoicos (cada indivíduo apresenta os dois sistemas reprodutores) e dioicos (cada indivíduo apresenta somente um sistema reprodutor).
Muitas espécies que parasitam animais, causando doenças, precisam de mais de uma espécie hospedeira para completar o ciclo de vida. Espécies que necessitam apenas de um hospedeiro para completar o seu ciclo de vida são chamadas de monogenéticas; enquanto que as espécies que necessitam de dois hospedeiros são chamadas de digenéticas, como é o caso do platelminto Schistosoma mansoni, que tem como hospedeiros seres humanos e moluscos.
Quando a espécie é digenética, possui o hospedeiro intermediário e o hospedeiro definitivo. Ohospedeiro intermediário é o que abriga a fase assexuada, enquanto que o hospedeiro definitivoabriga a fase sexuada.
Alguns vermes são de vida livre, mas muitos são parasitas e causadores de doenças em animais (incluindo seres humanos). Geralmente as verminoses não levam à morte do hospedeiro, pois se o hospedeiro morrer, o verme parasita perderá a sua moradia e a fonte de alimentação, o que não será vantajoso para ele.

Equinodermos

Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma:pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo.
Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.
O tamanho dos equinodermos varia bastante; o diâmetro da estrela-do-mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo da espécie






Características dos equinodermos
Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.


Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.